Animais Como Pessoas: A abordagem abolicionista de Gary L. Francione

 É moralmente aceitável colocar fogo em um gato por mero divertimento? Seria admissível alguém deixar o seu cachorro morrer de fome apenas por isso ser algo conveniente? Para muitas pessoas, tais perguntas não são outra coisa senão verdadeiros absurdos. Deveras, qualquer um que as responda com um “sim” dificilmente seria bem visto pela maior parte da população. Mas por qual motivo pensamos desse modo? Por que a crueldade com animais é uma coisa moralmente execrável? Seriam intuições morais que temos acerca dos membros de outras espécies? Se esse for o caso, seguir essas intuições morais à risca pode nos levar a quais conclusões? Mais importante ainda, o que essas conclusões nos dizem sobre a nossa atual relação moral com os animais e como deveríamos nos comportar ao interagir com eles? Esses são apenas alguns dos diversos questionamentos levantados e discutidos em “Animais como Pessoas: A Abordagem Abolicionista de Gary L. Francione”.

O livro versa sobre a questão dos direitos animais, tópico de problematização intelectual que, a despeito de ser reconhecido pela comunidade internacional como objeto de análise de estudos de ponta, ainda não recebeu a merecida atenção dentro da esfera acadêmica nacional. A presente obra distingue-se de todas as outras publicações da mesma área por ser o primeiro estudo acadêmico realizado no Brasil o qual versa especificamente sobre a teoria ético-filosófica do scholar de Direito norte-americano, Gary L. Francione – reconhecido como um dos pensadores mais influentes no debate contemporâneo sobre a inclusão dos animais à comunidade moral humana. Acima de tudo, “Animais como Pessoas: A Abordagem Abolicionista de Gary L. Francione” é uma obra de caráter acadêmico que foi particularmente escrita para ser acessível ao público em geral. Esse é um livro dedicado a toda e qualquer pessoa que tenha interesse em expandir sua visão sobre os animais e, talvez, até mesmo repensar completamente a sua forma de percebê-los e tratá-los.