Memórias do cárcere

Capa
Editora Record, 1 de jul. de 2013 - 728 páginas
Memórias do cárcere é o testemunho de Graciliano Ramos sobre a prisão a que foi submetido durante o Estado Novo. Uma narrativa de alguém que foi torturado, viveu em porões imundos e sofreu privações provocadas por um regime ditatorial. No livro, Graciliano descreve a companhia dos mais variados tipos encontrados entre os presos políticos: descreve, entre outros acontecimentos, a entrega de Olga Benário para a Gestapo, insinua as sessões de tortura aplicadas a Rodolfo Ghioldi e relata um encontro com Epifrânio Guilhermino, único sujeito a assassinar um legalista no levante comunista do Rio Grande do Norte. Durante a prisão, diversas vezes Graciliano afirma destruir as anotações que poderiam lhe ajudar a compor uma obra mais ampla. Também dá importância ao sentimento de náusea causado pela imundice das cadeias, chegando a ficar sem alimentação por vários dias, em virtude do asco. Da cadeia, Graciliano faz comentários sobre a feitura e a publicação de Angústia, uma de suas grandes obras.

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Sobre o autor (2013)

Graciliano Ramos foi um romancista, contista, cronista, tradutor, jornalista, político e memorialista brasileiro. Uma das personas de maior importânia na literatura brasileira, Ramos deixou uma obra vasta e rica. Seus livros ganharam diversos prêmios e foram traduzidos para várias línguas. Até hoje é um dos maiores expoentes do Modernismo no Brasil, sendo tema de pesquisas acadêmicas e influenciando muitos autores hoje vivos. suas principais obras são: Vidas secas; Angústia; Infância; Insônia; Memórias do Cárcere, São Bernardo; A terra dos meninos pelados, entre outras.

Informações bibliográficas