O GROTESCO FEMININO: RISCO, EXCESSO E MODERNIDADE

Capa
ROCCO - 247 páginas
Através dos textos de Sigmund Freud, Mikhail Bakhtin, das fotografias 'bulímicas' de Cindy Sherman, da literatura pós-moderna de Angela Carter, e dos filmes de Ulrike Ottinger e David Cronenberg, Mary Russo analisa o grotesco na cultura, sem catalogar figuras grotescas ou buscar seu modelo ideal. Entretanto ela própria se vê obrigada a citar alguns dos estereótipos do grotesco: a Mulher-Barbada, a Medusa, a Bruaca, a Dona Gorda, até a associação do grotesco com as próprias feministas, das suffragettes às megeras queimadoras de sutiãs. Dividido em capítulos inter-relacionados, O grotesco feminino trata das relações do grotesco e do modernismo (Lá em cima, lá fora: acrobacias aéreas, o grotesco e a crítica), aberrações físicas (Freaks, Freak Orlando, Orlando), a mulher mutante e 'os corpos possíveis' (Gêmeos e as mulheres mutantes) e a moda e os modelos de corpo (De baixo para cima), além de um último capítulo que reitera os principais pontos do livro (Reestruturando o espetáculo).

Informações bibliográficas