Democracia corintiana: A utopia em jogo

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Boitempo Editorial, 26 de out. de 2015 - 184 páginas
Em 1982, após dezoito anos de ditadura e décadas de mandonismo nos esportes, o Parque São Jorge, sede do Corinthians, respirou ares de liberdade. Uma experiência liderada por Sócrates, diversos outros jogadores e a diretoria do clube tornou-se a grande novidade futebolística do ano: a Democracia Corintiana. Ao se completarem os vinte anos daquela que foi a mais importante mobilização de atletas na história do futebol brasileiro, a experiência ganha o seu primeiro registro literário. Escrito a quatro mãos por Sócrates e Ricardo Gozzi, Democracia Corintiana resgata os eventos em torno de um movimento que mesclou aspectos políticos, sociais, culturais e esportivos. Enquanto Sócrates recuperou suas memórias do Corinthians democrático, Gozzi tratou de pesquisar o contexto histórico do movimento e entrevistar seus mais destacados protagonistas para montar este livro repleto de histórias surpreendentes. Em sintonia fina com o período de abertura política vivido no Brasil no início da década de 1980, a Democracia Corintiana atraiu simpatizantes e detratores. Duas décadas depois, ainda é um assunto debatido com paixão nas rodas de futebol. Mais que um resgate histórico, este livro mostra ser possível romper com o atual modelo retrógrado e corrupto do futebol brasileiro para, enfim, moralizá-lo. Democracia corintiana: a utopia em jogo inclui um conjunto de fotos em cores e em preto e branco de Sócrates e outros participantes do modelo democrático de gestão do futebol.
 

Conteúdo

Autogestão Corinthians começa bem no Brasileiro
120
Em 1984 Corinthians volta a deixar escapar
136
Sócrates despedese do Corinthians
144
O fracasso de um supertime
156
A importância do trabalho psicológico
163
o combustível da Democracia Corintiana
170
O poder que emana do povo
181
Direitos autorais

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