Tio Tungstênio: Memórias de uma infância química

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Companhia de Bolso, 17 de out. de 2011 - 336 páginas
As memórias de Oliver Sacks estão impregnadas de ouro, cobre, ferro, estanho, tungstênio. Segundo o neurologista, o comportamento misterioso dos metais o conduziu à prática científica. Com uma escrita envolvente, em que ciência e poesia se aproximam, o autor relembra a infância enquanto narra uma fascinante história da química.

Em Tio Tungstênio, Oliver Sacks relembra sua infância, impregnada de recordações sobre o comportamento misterioso dos materiais. Desconfiando de que existiam fenômenos por trás do mundo visível, o jovem Oliver se perguntava: "Como o carvão pode ser feito da mesma matéria que o diamante? Do que é feito o Sol?".
Cada etapa de suas descobertas sobre a luz, o calor, a eletricidade, o átomo e os raios X é relembrada conduzindo o leitor pela história da química. A escrita envolvente de Sacks aproxima poesia e ciência por meio de recordações que são, a um só tempo, investigações intelectuais e episódios de amadurecimento afetivo.
Nascido numa família de cientistas, Sacks encontrou incentivo para sua vocação. Tio Dave fabricava lâmpadas de tungstênio e, para o menino Oliver, tinha as mãos, os pulmões e os ossos encharcados do metal escuro e pesado. Era o tio Tungstênio.

Sobre o autor (2011)

Nasceu em Londres, em 1933. Formou-se em medicina e em 1960 emigrou para os Estados Unidos. Com Enxaqueca iniciou sua carreira de escritor. Seu livro Tempo de despertar inspirou o filme homônimo com Robert De Niro e Robin Williams. Morreu em 2015 aos 82 anos.

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