O Negro no Futebol BrasileiroMauad Editora Ltda, 23 de jun. de 2010 - 344 páginas A MAUAD Editora lança a nova edição do maior clássico sobre o futebol no Brasil: O Negro no Futebol Brasileiro, do jornalista Mario Filho, que empresta o seu nome ao maior estádio do mundo, o Maracanã. Esta é a 5a Edição de uma obra conhecida por aplausos unânimes. Retornando ao mercado após nove anos de ausência, esta edição traz um Caderno Especial com a trajetória de Mario Filho, assinada pelo neto e jornalista Mario Neto, com fotos e perfis de alguns dos primeiros craques negros e mulatos do futebol brasileiro, com o texto assinado pelo historiador Gilberto Agostino. Este Caderno chega ao final com a história da imagem da capa, do artista plástico Rebolo, que também foi jogador de futebol, e que mostra pioneiramente na arte brasileira uma cena de jogadores em campo: o negro driblando o próprio Rebolo, que se auto-retrata.Bem cuidada, com apuro nos detalhes – ao ponto de trazer reconstituído, como no original, o prefácio de Gilberto Freyre à primeira edição (de 1947), no qual havia lapsos – (supressões de palavras em dois parágrafos) desde a segunda edição (de 1964), a 5a Edição traz ao público todo o percurso da obra. Assim, nada foi retirado em relação às edições anteriores: além do prefácio de Gilberto Freyre, o texto das orelhas da segunda edição, de Édison Carneiro, o das orelhas da terceira edição (1994), de João Máximo, e mesmo a apresentação do editor da terceira edição podem nela ser encontrados.Objetivando também atingir um público universitário, a MAUAD Editora prepara-se para divulgar esta 5a Edição nas salas de aula, com vistas a levar ao conhecimento da nova geração o estilo magistral de Mario Filho: bem-humorado, objetivo e direto, como um grande contador de histórias. Mesmo num tema como o deste livro, que trata do indisfarçável racismo contra o negro nos primórdios do futebol brasileiro, ele consegue uma leveza e uma envolvência características dos grandes escritores. Esta edição traz o texto de orelhas assinado pelo historiador Francisco Carlos Teixeira Da Silva, professor na UFRJ e idealizador e coordenador do Laboratório de Estudos do Tempo Presente (IFCS/UFRJ), e prefácio do cientista político Luis Fernandes, professor na PUC-Rio e UFF, que situa a obra de Mario Filho “no mesmo plano dos grandes textos interpretativos da formação social brasileira, como Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, e Os Donos do Poder, de Raymundo Faoro.” |
Conteúdo
Capítulo II O CAMPO E A PELADA | |
Capítulo III A REVOLTA DO PRETO | |
Capítulo IV A ASCENSÃO SOCIAL DO NEGRO | |
Capítulo V A PROVAÇÃO DO PRETO | |
Capítulo VI A VEZ DO PRETO | |
Termos e frases comuns
acabar América Andaraí Antônio arquibancada atrás Bangu Bastava bater Belfort Duarte Bigode bola Botafogo branco cabeça cabelo camisa campo carioca Carlito Rocha chamava chegava chute chuteiras cima clube pequeno coisa conta correr Cristóvão dava deixava dinheiro dizer Domingos Domingos da Guia escrete brasileiro esporte fábrica família ficava Flamengo Flávio Costa Flávio Ramos Fluminense Friedenreich futebol brasileiro garotos Garrincha gente Gentil Cardoso Gigghia havia hora ingleses Jaguaré jogador de futebol jogadores do Fluminense jogar futebol lado Leônidas Leônidas da Silva levar Luís Vinhaes Manteiga mão Maracanã Marcos de Mendonça Mario Filho meio melhor mil réis Mimi Sodré moças moleques Monteiro mulato mulatos e pretos Negro no Futebol Nelson Conceição ninguém nome Obdúlio Varela Ondino Viera Paissandu parecia Pascoal passar pegava perdia pernas precisava primeiro queria quíper sabia saía sentia time tinha torcedor torcida trabalho treino três uruguaios Vasco vestiário vitória Welfare Zezé Zezé Procópio Zizinho