O vermelho e o negro

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Companhia das Letras, 8 de mai. de 2012 - 224 páginas
Ruy Castro, autor de biografias de Nelson Rodrigues, Garrincha e Carmen Miranda, não esconde seu amor pelo Flamengo e conta neste livro a história de um dos maiores clubes do Brasil, desde sua fundação até os dias de hoje. Edição revista, atualizada e ampliada.
Sua camisa vermelha e preta viaja de canoa pelos igarapés, galopa pelas coxilhas, caminha pelos sertões, colore todas as praias, está nos barracos e nas coberturas. Suas cores vestem homens e mulheres, famosos e anônimos, pobres e ricos, idosos e crianças, feios e bonitos. Quem é? Leva o prêmio quem disser Flamengo.
É o clube de maior torcida do Brasil e - por que ser modesto? - do mundo. Com seus quase 40 milhões de adeptos, chega perto da população inteira da Espanha.
E, apesar de cobrir todo o território, é surpreendentemente una. (Como se explica que um rubro-negro do Acre ou de Caxias do Sul reaja exatamente como um rubro-negro do Leblon?) No dia em que se estudar a fundo a integração nacional à luz da modernidade, vai-se descobrir que, além do Flamengo, talvez só a Igreja Católica e o jogo do bicho sejam tão abrangentes. Não por acaso, as três instituições se alimentam da mesma matéria-prima: a fé.
O vermelho e o negro (originalmente editado pela DBA, em 2001) é uma narrativa ágil, alegre e informativa da (mais que centenária) trajetória do Flamengo, por um escritor de pele decididamente rubro-negra: Ruy Castro. Sim, é o livro de um torcedor do Flamengo. Mas para ser lido também pelos torcedores dos times adversários e até pelos que não torcem por time nenhum - e que, depois disso, talvez entendam melhor a magia que o futebol desperta.

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Sobre o autor (2012)

Ruy Castro nasceu em 1948. Começou como repórter em 1967 no Correio da manhã, no Rio, e passou por todos os grandes veículos da imprensa carioca e paulistana. A partir de 1990, concentrou-se nos livros. É autor de biografias de Carmem Miranda, Garrincha e Nelson Rodrigues, e de livros de reconstituição histórica, sobre a Bossa Nova, Ipanema e Flamengo. É cidadão benemérito do Rio de Janeiro.

Informações bibliográficas