Obras de Luiz de Camões: Eglogas. Elegias. Da creac̜ão e composic̜ão do homemImprensa nacional, 1862 |
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... Tejo corre turvo e descontente , As aves deixão seu suave canto , E o gado , inda que a herva lhe fallece , Mais que da falta della se emmagrece . FRONDELIO Umbrano irmão , decreto he da natura , Inviolavel , fixo e sempiterno , Que a ...
... Tejo corre turvo e descontente , As aves deixão seu suave canto , E o gado , inda que a herva lhe fallece , Mais que da falta della se emmagrece . FRONDELIO Umbrano irmão , decreto he da natura , Inviolavel , fixo e sempiterno , Que a ...
Página 9
... me não congela a voz no peito . UMBRANO Canta agora , pastor , que o gado pace Entre as humidas hervas socegado ; E lá nas altas serras , onde nace , O sacro Tejo á sombra recostado , Co'os seus olhos no chão , a mão na face 9.
... me não congela a voz no peito . UMBRANO Canta agora , pastor , que o gado pace Entre as humidas hervas socegado ; E lá nas altas serras , onde nace , O sacro Tejo á sombra recostado , Co'os seus olhos no chão , a mão na face 9.
Página 10
... Tejo crystallino . O vento d'entre as arvores respira , Fazendo companhia ao claro rio ; Nas sombras a ave garrula suspira , Sua mágoa espalhando ao vento frio . Toca , Frondelio , toca a doce lira ; Que d'aquelle verde alamo sombrio A ...
... Tejo crystallino . O vento d'entre as arvores respira , Fazendo companhia ao claro rio ; Nas sombras a ave garrula suspira , Sua mágoa espalhando ao vento frio . Toca , Frondelio , toca a doce lira ; Que d'aquelle verde alamo sombrio A ...
Página 11
... Tejo crystallino , E as arvores que ja desamparaste Chórão o mal de tua ausencia eterna . Não sei porque tão cedo nos deixaste ! Mas foi consentimento do Destino , Por quem o mar e a terra se governa . A noite sempiterna , Que tu tão ...
... Tejo crystallino , E as arvores que ja desamparaste Chórão o mal de tua ausencia eterna . Não sei porque tão cedo nos deixaste ! Mas foi consentimento do Destino , Por quem o mar e a terra se governa . A noite sempiterna , Que tu tão ...
Página 13
... E assi levou comsigo O mais gentil pastor que o Tejo vio . Qual o mancebo Euryalo enredado Entre o poder dos Rutulos , fartando As íras da soberba e dura guerra ; 1 Do cristallino rosto a côr mudando , Cujo purpureo 43.
... E assi levou comsigo O mais gentil pastor que o Tejo vio . Qual o mancebo Euryalo enredado Entre o poder dos Rutulos , fartando As íras da soberba e dura guerra ; 1 Do cristallino rosto a côr mudando , Cujo purpureo 43.
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Obras de Luiz de Camões: Eglogas. Elegias. Da creac̜ão e composic̜ão do homem Luís de Camões Visualização completa - 1861 |
Obras de Luiz de Camões: Eglogas. Elegias. Da creac̜ão e composic̜ão do homem Luís de Camões Visualização completa - 1862 |
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