O Homem Criou Deus À Sua Imagem E Semelhança

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Clube de Autores, 25 de abr. de 2011 - 302 páginas
O livro intitulado O Homem Criou Deus à Sua Imagem e Semelhança, de autoria de M. B. Morais, Teólogo e Bacharel em Ciências Sociais, é fruto de uma exaustiva pesquisa, levada a efeito ao longo de mais de trinta anos, e leitura de mais de 1.000 livros, acerca das Ciências Naturais, Humanas e das Religiões comparadas. Neste livro faz-se uma breve história no tempo de como surgiu o conceito sobre Deus, desde o homem primitivo, passando pelas diversas culturas: sumeriana, hindu, egípcia, babilônica, judaica, asteca, maia... Abordam-se as teorias da origem do universo, da vida e do homem, à luz das últimas descobertas da Arqueologia, da Astronomia, da Mecânica Quântica, da Biologia, da Paleontologia, da Genética, dentre outras. No tocante à origem do universo, indaga-se, o que existia antes do Big Bang? Bem como o que fazia Deus antes de criar o universo? No entender de Hawking: “Na teoria newtoniana, no qual o tempo existia independentemente de qualquer outra coisa, seria possível indagar: O que deus fazia antes de criar o universo ? Como disse Santo Agostinho, não se deve brincar com isso, como fez aquele que disse: ele preparava o inferno para aqueles que perscrutam seus profundos mistérios. Trata-se de uma pergunta séria sobre as quais as pessoas têm refletido em todas as épocas. Segundo santo Agostinho, antes de criar os céus e terra Deus não criou absolutamente nada.” (HAWKING, Stephen. O Universo Numa Casca de Noz. São Paulo: Mandarim, 2001). Destarte, Stephen Hawking, em seu recente livro The Grand Design, afirma que não há necessidade da hipótese de Deus para explicar o universo, visto ser necessária, tão somente, a Teoria da Relatividade, especialmente no que respeita à Força de Gravidade, e da Mecânica Quântica. O autor deste livro demonstra, fundamentado em exímios cientistas, como Fred Hoyle (astrônomo inglês da Universidade de Cambrigde, Inglaterra e dos observatórios do monte Wilson e do monte Palomar, EUA); bem assim no físico brasileiro Mário Novello (em 2004 recebeu na França o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Lyon), que o universo É ETERNO, ou seja, o universo sempre existiu e sempre existirá, porém passa por fases de contração (colapsante, grande esmagamento, Big Crunch,) e de expansão (explosão, Big Bang), que duram dezenas de bilhões de anos. – O Big Bang atual deu-se há cerca de 13,7 bilhões de anos. Concernentemente à origem da vida, Merecem destaques as experiências dos catedráticos da Universidade de Chicago, Stanley Miller (1930-2007) e Harold C. Urey (1893-1981 - Nobel de Química em 1934), realizadas em laboratório, em 1953, com aparelho em forma de alambique, que comprovaram a teoria do russo Alexandre Oparim (1894-1980), formulada em 1924, e, independentemente em 1929, pelo inglês J. B. S. Haldane (1892-1964), segundo a qual a atmosfera primitiva do planeta Terra era composta por: amônia (NH3 ), metano (CH4 ) hidrogênio (H2 ) e vapor d’água (H2O ); e que, expostos a relâmpagos (descargas elétricas) e raios gamas, estes gases e compostos teriam reagido, originando aminoácidos que se combinaram e formaram proteínas. Tal experimento foi publicado em maio de 1953 pela revista “Science”, e teve grande repercussão no meio científico e religioso, e foi chamado de Experimento de Urey-Miller , conhecido, também como Sopa Orgânica , da qual teriam evoluído as primitivas formas de vida, que teriam sido enriquecidas por esporos de vida advindos de outros sistemas solares, no interior de cometas que se chocaram com a Terra (origem da água), teoria esta chamada de Panspermia, defendida por diversos cientistas eminentes. Relativamente à origem do homem, demonstra com fundamento na Paleontologia, Arqueologia e Antropologia, que o homem e os macacos têm como ancestral o pliopiteco, primata que viveu há 20 milhões de anos; destarte, o porquê o homem tornou-se bípede, após descer das árvores devida a uma mudança climática na África, e como desenvolveu o cérebro, após a descoberta do fogo e sua utilização para o cozimento dos alimentos, com um melhor aproveitamento de suas calorias – somente o cérebro consume 30 % das energias alimentícias. Faz-se um estudo das religiões comparadas, e uma exegese da Bíblia, dos Vedas, o Zen-Avesta, da Epopeia de Emerkar, da Epopeia de Gilgamesh, do Enuma Elish. Demonstra-se que os redatores da Bíblia foram buscar inspirações nestas antigas Escrituras, a exemplo do livro de Gênesis que transcreve as Epopeia de Gilgamesh e do Enuma Elish. Demonstra, exaustivamente, que Jesus (Yeshua) é uma fusão de diversos personagens históricos que existiram na Palestina, em diversas épocas, antes e depois da chamada Era Cristão (criada pelo monge beneditino, Dionísio, o exíguo, e que possui um erro de 4 a 6 anos), bem como de vários heróis e deuses da mitologia egípcia, persa e grega, para satisfazer ao anseio de um Messias (Rei, Cristo, ungido) que haveria de libertar a Palestina do julgo romano. Outros temas relevantes são abordados, tais quais a existência ou não do Êxodo do Egito, de Abraão, de Moisés, da sarça ardente, da travessia do mar Vermelho, do monte Sinai, de Davi, de Salomão, do Templo...
 

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