A guerra do fim do mundo

Capa
Alfaguara, 20 de mai. de 2013 - 608 páginas
Obra-prima do escritor peruano mescla personagens reais com imaginários ao reconstituir a saga de Antônio Conselheiro durante a Guerra de Canudos.

"A Guerra do Fim do Mundo" é considerado um raro exemplar dentro da vasta bibliografia de Mario Vargas Llosa, pois não segue o caminho traçado na maioria de suas obras. Em vez de optar por uma reunião de memórias e personagens familiarizados com sua vida pessoal, o autor mergulhou no sangrento confronto da Guerra de Canudos para tentar decifrar a verdadeira face por trás do mito chamado Antônio Conselheiro.
Em 1977, Vargas Llosa iniciou este romance, após se encantar, cinco anos antes, com a leitura de Os Sertões (1902), de Euclides da Cunha, obra que registrou o conflito com detalhes minuciosos e impressionantes. Após exaustivas pesquisas em arquivos históricos e viagens pelo sertão da Bahia, em 1980, ele terminou "A Guerra do Fim do Mundo", livro que atualmente é reconhecido como o seu tour de force.
Lançado originalmente em 1982, a obra é o primeiro romance que Vargas Llosa ambientou fora do Peru. Nela, o autor dá uma nova dimensão à história de Antônio Conselheiro, em que personagens de carne e osso, alguns reais, outros imaginados, empreendem uma saga sem paralelos na história do país, uma saga que engloba tudo: honra e vingança, poder e paixão, fé e loucura.Prêmio Cervantes, Prêmio Príncipe de Astúrias, Prêmio PEN/Nabokov, Prêmio Grinzane Cavour e Prêmio Nobel de Literatura.

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Sobre o autor (2013)

Jornalista, dramaturgo, ensaísta e crítico literário, Mario Vargas Llosa é um dos mais importantes escritores da atualidade. Nascido em Arequipa, no Peru, em 1936, viveu em Paris na década de 1960 e lecionou em diversas universidades norte-americanas e europeias. Numa incursão ao mundo da política, candidatou-se à presidência do Peru em 1990, perdendo a eleição para Alberto Fujimori.
Autor de uma extensa obra literária, foi vencedor dos prestigiosos prêmios Cervantes, Príncipe de Astúrias, PEN/Nabokov e Grinzane Cavour. Em 2010, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. O autor divide seu tempo atualmente entre Londres, Paris, Madri e Lima.

Informações bibliográficas