CANTO VII ESTANCIA LXXI V. 8-Para estes Annibáes nenhum Marcello. Annibȧes, com accento no segundo a. ESTANCIA LXXVII V. 1-Alça-se em pé, com elle o Gama junto, No original lê-se: =os Gamas juntos, mas deve ler-se =0 Gama junto, como é facil conhecer, lendo com attenção desde a estancia XLIV d'este canto até ao principio do seguinte e estancia XLIII, V. 2 e 6. V. 4— De um velho branco, aspeito soberano. As duas primeiras edições trazem = aspeito venerando, mas visivelmente é erro, porque venerando= nem é soante de : mauritano do verso 2, nem de =humano do verso 6; por isso adoptámos a emenda feita pelo editor da edição rollandiana de 1843 = aspeito soberano certos de que esta é a verdadeira lição. CANTO VIII ESTANCIA XXXIX V. 3-Mas falta-lhes pincel, foltam-lhes córes, O original traz: falta-lhe pincel, falta-lhe cores=. Emendamos segundo a mui correcta edição de 1651: Mas falta-lhes pincel, faltam-lhes côres. ESTANCIA XLVII V. 1-A isto mais se ajunta, que a hum devoto No original está =hum devoto=. Emendamos Bacho que appareceu a um devoto. =a hum devoto, porque fo Parece-nos pois que se deve ler: a um devoto: ESTANCIA XLIX V. 5-Eu por ti, rudo, velo; e tu adormeces? Em algumas edições se lô : = tudo velo: CANTO IX ESTANCIA X V. 8-Outros quebrão c'o peito duro a barra. Barra são os paus que se mettem no cabrestante, com o qual os marinheiros, á força de braço e peitos, suspendem a amarra. ESTANCIA XXI V. 6-Da primeïra co'o terreno seio, Assim trazem as duas primeiras edições de 1572, e assim diz Manuel Correia que fizera este verso Luiz de Camões, e lh'o ouvira, e não como anda impresso: da may primeira; e por isso conservamos a lição primordial. O primeiro que fez esta mudança foi o traductor castelhano Benito Caldera, na traducção que saiu no anno de 1580, a quem seguiu o editor dos Lusiadas de 1597, e depois outros. Sobre este assumpto vejam-se os differentes editores, que uns seguem uma opinião, outros outra. ESTANCIA LX V. 5-Ali a cabeça a flor Cephysia inclina Manuel Correia diz, que em um livro de letra de mão de Luiz de Camões, em logar de flor Cifisia = estava = flor Clicia =, que é o heliotropo que vulgarmente se chama gira-sol. = CANTO X ESTANCIA II V. 7-Lhes tinha aparelhadas, que a fraqueza Lhe tinha aparelhados: meiras edições. Emendamos: =mezas=. - Divina verga : V. 3-De varios orbes, que a divina verga = quer dizer omnipotencia divina, tomando a insignia do poder pelo mesmo. O antigo sceptro era uma vara, no latim =virga=, e d'ella usaram Arão e Moyses. Frequentes vezes na Escriptura Sagrada se toma este nome como insignia do poder, e na mesma accepção nos auctores italianos Ariosto, Petrarcha e o Tasso. ESTANCIA LXXXVIII V. 6-E do Orionte o gesto turbulento; = Orionte e não = Orion. = Turbulento: Oriente, porque aqui o poeta descreve a constellação parece erro typographico, porque não rima com fazendo nem com horrendo. Faria e Sousa suspeita que o poeta tivesse escripto == turbulendo, e diz que no manuscripto de Montenegro estava de Carvalho emendou : = metuendo tremendo = Freire ESTANCIA CXXVIII V. 2 No seu regaço o canto, que molhado No original vem molhados dos não rima com executado. mas deve ler-se molhado =, porque molka |