APOTHEGMAS Estanc. Vers. 68 80 84 85 105 4 8 5 CANTO I 8 Que he fraqueza entre ovelhas ser leão. CANTO II 30 5 Quem poderá do mal apparelhado Livrar-se sem perigo sabiamente, 58 Se lá de cima a guarda soberana Não accudir á fraca força humana? 3 Que o nome illustre a hum certo amor obriga, E faz a quem o tem amado e caro. CANTO III 138 8 Que hum fraco Rei faz fraca a forte gente. CANTO IV 8 Que sempre houve entre muitos differenças. 8 Se he certo, que co'o Rei se muda o povo. 3 Que nos perigos grandes o temor He maior muitas vezes que o perigo. 5 Faz as pessoas altas e famosas A vida que se perde e que periga. 3 Que a virtude louvada vive e crece, E o louvor altos casos persuade. Estanc. Vers. 58 80 5 5 83 5 92 CANTO V E como contra o ceo não valem mãos, Louvor alheio muito o esperta e incita. CANTO VI 15 3 Porque tambem co'os grandes e possantes Mostra a fortuna injusta seus poderes. 89 3 Que brandura he de Amor mais certo arreio, CANTO VII Que tanto, ó Christo, exaltas a humildade! Que o povo forte tem, de si inimigo. 41 3 Ditosa condição, ditosa gente, Que não são de ciumes offendidos! Que contra o ceo não val da gente manha. CANTO VIII 7 3 Que o grande aperto em gente, indaque honrosa, Ás vezes leis magnanimas quebranta. 55 5 E quando hum bom em tudo he justo e santo, Em negocios do mundo pouco acerta. Que toda a terra he patria para o forte. D 66 7 Que, por se sustentar em toda idade, Tudo faz a vital necessidade. 1 Mas porque nenhum grande bem se alcança Sem grandes oppressões, e em todo o feito Segue o temor os passos da esperança, Que em suor vive sempre de seu peito. 69 3 O coração sublime, o regio peito 75 85 89 94 8 7 Nenhum caso possibil tem por grande. 5 Se mais que obrigação, que mando e rogo CANTO IX 93 5 Porque essas honras vãas, esse ouro puro Verdadeiro valor não dão á gente: Melhor he merecel-os sem os ter, CANTO X 40 5 Alli verão as settas estridentes Com que a torne a tomar; que esforço e arte 58 5 Quem faz injuria vil, e sem razão |