ARGUMENTO DO III. CANTO. ESALENTO -Um Genio amigo das Musas me determina a continuar a exploração das plantas — Especies, generos-O que serão as familias das plantas no futuro - Systema de Jussieu - Hypicaris A Rosa, a Icosandria - Inversão das ordens, e por que motivo-Enxertos, liquores, conservas, doces -A Polyandria-Os Cistos, e sua origem poetica Allusão O uso do aos homens grandes de Portugal-As Papoulas opio-A Didynamia-A Manjerona e o Alecrim - Apostrophe à Patria - As Plantas labiadas As mascarinas - Os á Solanos Comparação O Acantho-A Tetradynamia, as cruciferas, as plantas hortenses - Goivos -O Thlaspi — As Brassicas O Sisymbro - Descanco. TOMO IV. 4 # CANTO III. A JULIANA. Em vão na terra o Sol ouro derrete Na risonha manhã; em vão enrola A Noite escura as sombras, e me chamam O Apollineo favor já vai cançando ; Neste estado arrojei a lyra á terra, Quebrei a avena; sem conforto, a vida Quiz entregar de todo ao desalento. Mas um Genio (*), talvez das Musas socio, (*) Mylord Glenbervie. Precedido de Phebo e seus luzeiros, Com suaves razões alento novo Infundio em meu peito. Aos versos torno. Dôr, que não cabes n'alma! aos Ceos te lança, Abranda os Fados, curva seus decretos, Para que os dons de Apollo não pereçam ; E que esta tocha que me accende a mente Me vá mostrando as classes, as especies Que a cantar comecei, e cantar quero. A especie é certa serie inalteravel Destas especies grupos compuzeram Não venha temeraria mão tocar-lhes: Minerva mesma as divisões dirija; |