Do Contrato Social

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10 de abr. de 2020
Do Contrato Social é uma obra do escritor suíço Jean-Jacques Rousseau, considerada por muitos como uma de suas obras-primas; parte de uma obra mais extensa, as Instituições Políticas, que, por não ter sido completada, teve suas partes menos importante destruídas pelo autor. Trecho mais considerável e menos indigno de ser oferecido ao público (segundo Rousseau, na Advertência de Do contrato social ). Polêmico e controverso, o livro suscitou um debate que dura até os dias de hoje e que atravessa muitos campos do conhecimento humano. Nesta obra, Rousseau expõe a sua noção de contrato social, que difere muito das de Hobbes e Locke: para Rousseau, o homem é naturalmente bom, sendo a sociedade, instituição regida pela política, a culpada pela degeneração dele. O contrato social para Rousseau é um acordo entre indivíduos para se criar uma sociedade, e só então um Estado, isto é, o contrato é um pacto de associação, não de submissão. Rejeitando a ideia de que qualquer um tem o direito natural de exercer autoridade sobre o outro, Rousseau defende um pacto, o contrato social , que deveria vigorar entre todos os cidadãos de um Estado e que serviria de fonte para o poder soberano. Este é um livro que trata de questões ligadas à política e à lei, à liberdade e à justiça. A sociedade imaginada por Rousseau foi considerada por muitos um modelo de totalitarismo, e para outros foi uma poderosa declaração de princípios democráticos.

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