Poemas concebidos sem pecado - Face imóvel

Capa
Alfaguara, 10 de mar. de 2016 - 128 páginas
Em seus mais de setenta anos de ofício, Manoel de Barros redesenhou os limites da linguagem poética, tornando-se referência não só no campo literário, uma vez que seus poemas inspiraram peças teatrais, músicas e filmes. Em seus dois livros de estreia — reunidos agora num só volume — já se encontram as características que o tornaram um escritor tão singular. "Poemas concebidos sem pecado", de 1937, apresenta o poeta já pronto, capaz de reaclimatar o legado modernista de 1920 com originalidade e maestria. "Face imóvel", de 1942, antecipa os ecos de uma poesia meditativa, em que fica evidente a ampliação de sua experiência de mundo, sua releitura do espaço urbano.

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Sobre o autor (2016)

Manoel de Barros nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, em dezembro de 1916, e passou a infância no Mato Grosso do Sul, primeiro numa fazenda próxima a Corumbá, depois num internato em Campo Grande. Aos doze anos, foi matriculado no Colégio São José, no Rio de Janeiro — cidade onde viveu por mais de trinta anos, antes de voltar ao Mato Grosso do Sul. Seu primeiro livro, Poemas concebidos sem pecado, é de 1937. É autor de dezoito livros de poesia — como Compêndio para uso dos pássaros (1960), O livro das ignoraçãs (1993) e Livro sobre nada (1996) —, além de livros infantis e relatos autobiográficos. Recebeu duas vezes o Prêmio Jabuti, duas vezes o Prêmio Nestlé e também foi premiado pela Academia Brasileira de Letras, pela Biblioteca Nacional e pela APCA. Faleceu em novembro de 2014, aos 97 anos.

Informações bibliográficas