Negócios da China

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Leya, 4 de nov. de 2016
E agora, para onde caminha Portugal?Fica a questão, depois de nos longos e difíceis anos da Troika, Portugal ter vendido as empresas de bandeira e boa parte das grandes sociedades nacionais terem sido compradas por capital estrangeiro, à partida menos sensíveis ao futuro da economia portuguesa. Um cenário que chega até nós enquadrado numa infeliz tempestade perfeita em que desaparece do mapa o grupo empresarial mais influente da sociedade portuguesa, o Grupo Espírito Santo, um universo de 400 empresas, arrastando consigo a majestática Portugal Telecom e muitas outras sociedades com menos visibilidade mediática. Não há capital em Portugal e os empresários estão falidos. Por isso, a alternativa, quando a venda se impõe, é procurar interessados no exterior. Afunilaram-se assim as oportunidades de escolha – vendeu-se a quem apareceu, à pressa e, por vezes, a preço de saldo. Perdeu-se pelo caminho o controlo dos centros de decisão, durante décadas defendidos, e até protegidos, em benefício dos empresários do regime. Desapareceram nos últimos anos centenas de milhares de empregos, grande parte deles qualificados. Os portugueses voltaram a emigrar em massa. O país transformou-se. QUEM SÃO OS NOVOS DONOS DE PORTUGAL?
 

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