Futuro ancestral

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Companhia das Letras, 2 de dez. de 2022 - 128 páginas

Nesta nova coleção de textos, Ailton Krenak nos provoca com a radicalidade de seu pensamento insurgente, que demove o senso comum e invoca o maravilhamento.

A ideia de futuro por vezes nos assombra com cenários apocalípticos. Por outras, ela se apresenta como possibilidade de redenção, como se todos os problemas do presente pudessem ser magicamente resolvidos depois. Em ambos os casos, as ilusões nos afastam do que está ao nosso redor. Nesta nova coleção de textos, produzidos entre 2020 e 2021, Ailton Krenak nos provoca com a radicalidade de seu pensamento insurgente, que demove o senso comum e invoca o maravilhamento. Diz ele: "Os rios, esses seres que sempre habitaram os mundos em diferentes formas, são quem me sugerem que, se há futuro a ser cogitado, esse futuro é ancestral, porque já estava aqui."

"Ailton Krenak é um filósofo originário: desentranha do pensamento indígena uma forma que os ocidentais se habituaram a reconhecer como 'filosofia' e a confronta, à medida que também a aproxima, com os modos especulativos europeus e outras cosmovisões tradicionais." — Muniz Sodré

 

Conteúdo

Seção 1
1967
Seção 2
1977
Seção 3
1985
Seção 4
1998
Seção 5
2008
Seção 6
2021

Sobre o autor (2022)

AILTON KRENAK nasceu em 1953. Ativista do movimento socioambiental e de defesa dos direitos indígenas, organizou a Aliança dos Povos da Floresta, que reúne comunidades ribeirinhas e indígenas na Amazônia. Seus livros Ideias para adiar o fim do mundo e A vida não é útil, ambos lançados pela Companhia das Letras, foram publicados em mais de dez territórios. É comendador da Ordem de Mérito Cultural da Presidência da República e doutor honoris causa pela Universidade Federal de Minas Gerais e pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

Informações bibliográficas