Descobrindo crianças: A abordagem gestáltica com crianças e adolescentes

Capa
Summus Editorial, 1980 - 368 páginas
As crianças falam de si mesmas destacando suas posições mediante a experiência do conhecimento. A autora desenvolve um sério estudo sobre o crescimento infantil empregando métodos altamente originais e flexíveis. Um livro para todos que trabalham com crianças e buscam uma nova visão para entender e abordar o mundo infantil numa relação de afeto e respeito.
 

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Sobre o autor (1980)

Violet Solomon Oaklander nasceu em 18 de abril de 1927 em Lowell, Massachussetts (EUA). Filha de imigrantes russos, cresceu em Cambridge e morou em diversas cidades americanas, tendo escolhido Santa Barbara, na Califórnia, para viver. Ficou 26 anos casada com Harold Oaklander, com quem teve três filhos. Violet fez doutorado em Psicologia Clínica e dois mestrados: em Terapia de Casal e de Família e em Educação para Crianças com Necessidades Especiais. Além disso, tinha formação em Gestalt-terapia. Ela escreveu dois livros: Descobrindo crianças – A abordagem gestáltica com crianças e adolescentes (Summus, 1980, publicado em 18 línguas) e O tesouro escondido – Um mapa para o eu interior da criança (Summus, no prelo, publicado em oito línguas), além de artigos e capítulos de livros sobre seu trabalho com crianças. Sua abordagem única diante dos pequenos pacientes, que combinava teoria gestáltica, filosofia e diversas técnicas expressivas, foi reconhecida mundialmente. Durante quase três décadas, Violet ministrou treinamentos extremamente bem-sucedidos para terapeutas de todas as partes do globo, além de atuar como docente em cursos de extensão nos campus da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, Santa Bárbara e San Diego. Embora tenha crescido numa família amorosa, enfrentou diversos traumas físicos e emocionais. Ainda criança, sofreu uma grave queimadura em um acidente doméstico, o que a obrigou a ficar quatro meses internada no hospital. Segundo Violet, ali surgiu seu interesse em trabalhar com crianças. Aos 11 anos, ela contraiu difteria, o que provocou uma grande perda auditiva. Quando Violet estava com 16 anos, seu irmão Arthur foi morto na Alemanha poucos meses antes do fim da Segunda Guerra. Muitos anos mais tarde, seu filho Michael recebeu o diagnóstico de lúpus e morreu em poucos meses, durante os quais Violet cuidou dele com toda a dedicação. Antes desse fato, seu pai falecera de ataque cardíaco; pouco depois de perder Michael, sua mãe foi atropelada por um adolescente sem habilitação e também se foi. Esses acontecimentos trágicos contribuíram para ampliar sua enorme capacidade de acolhimento e empatia diante de crianças e adolescentes, além de influenciá-la na criação de um tipo de terapia que seria reconhecido no mundo todo. Hoje, seu legado é mantido e ampliado pela Fundação Violet Solomon Oaklander, instituição sem fins lucrativos criada em 2003 para divulgar e fortalecer seu trabalho. Violet Oaklander deu seu último suspiro em 21 de setembro de 2021, aos 94 anos, deixando filhos, netos e bisnetos. Sua contribuição ao bem-estar de crianças e adolescentes jamais será esquecida.

Informações bibliográficas